quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Só para não dizer que não digo nada...

Se bem que me parece que não haja muita gente interessada no que escrevo, pelo menos a avaliar pelos comentários cá deixados (não é reclamação, é apenas constatação, até porque não foi com o objetivo de esperar gdes retornos que criei este blog, foi mais para mim, para me tentar autodisciplinar. mas claro que é reconfortante ver cá uma palavrinha de ânimo, de preocupação, de força!).

Por isso, e porque sei que há quem, apesar de não me conhecer senão por aqui, que se preocupa um bocadinho, venho apenas dizer que, em relação ao último post, a minha irmã já teve alta hoje, consegui falar com a médica, apesar de não presencialmente; o protocolo de medicação vai ser um pouco diferente, ou seja, em ambulatório compulsivo, i.e, se ela falhar nas consultas/medicação, a médica poderá solicitar ao tribunal o novo internamento. O caso é grave, as previsões da médica são pessimistas, mas eu não vou entrar nessa onda. Tenho que me manter otimista, quero fazê-lo. Devo-o fazer e vou fazer. Se depois não resultar, logo se vê. mas não consigo fazer de outra forma. Os meus pais já têm idade avançada e sou só mais eu. É já muito tempo disto e estou cansada. Agora vou tentar uma abordagem mais positiva da coisa.
Quanto ao resto, tenho feito aulinhas de yoga em casa, enquanto não começam, para a semana no ginásio. Ainda não sei se vou optar pela yoga ou por pilates ou por ambos. Quanto à alimentação, vou tentando manter o mesmo PA, mas de x em qdo tenho uns desatinos, creio que agora motivados por toda esta situação, e lá sai asneira. Espero que não estrague tudo, mas tb não ando obcecada com resultados. Já estou muito contente por não ter dores nas costas!

E é isto.

Desculpem se não tenho parado muito pelos vossos cantinhos, mas a cabeça não está para isso. Força para os vossos objetivos pessoais. A força está aí dentro!

9 comentários:

  1. Estes problemas são sempre complicados, principalmente quando implicam internamentos /medicação compulsivos. A minha familiar já não emprego há uns 5 ou 6 anos, vive com os pais, com quase 70 anos. Só tem um irmão, o meu companheiro, e por isso sei que quem vai tratar dela seremos nós. E não vai ser nada fácil. Mas faz parte. Temos de cuidar dos nossos. E a cada crise há que reformular estratégias para melhorarmos as nossas vidas.

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    1. É mesmo, Cat! Mas eu sinto-me muito sozinha para aguentar com tudo. Os meus pais têm a idade que têm, e já estão divorciados há séculos; a minha força era a minha outra irmã, que faleceu. A nossa família direta é pequenina e todos têm problemas deste foro, qq dia sou eu, nem sei como ainda na me deu um badagaio à grande. Bom, o meu corpo já me avisou, né? Só no último mês tive 3 picos de ansiedade. Agora vou tentar esta outra estratégia, a da compreensão...vou tentar.Devo-lhe isso e devo-me isso. Obrigada e força para a vossa família! Beijinhos

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    2. Tal como com qualquer luta, um dia de cada vez. Respirar fundo e recomeçar as vezes que forem necessárias.

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  2. Ai, ai, ai... Estás a ser injusta comigo, porque eu leio SEMPRE o teu blog e penso muitas vezes em ti. Conheço muitos casos de pessoas com problemas psiquiátricos e alguns de pessoas que não aceitam o problema que têm. Vi uma amiga, linda e inteligente, a perder-se no alcool e numa vida desregrada porque não aceita que é bipolar... É muito triste... Mas a nossa vida não é isso. A nossa vida é só nossa. Não é dos nossos pais, dos nossos irmãos, dos nossos amigos, do nosso amor, nem sequer dos nossos filhos! É só nossa! E cabe-nos a nós vivê-la. Não sei que mais te dizer... É muito difícil estar na tua situação, mas não desistas de ser feliz... não desistas de ti!
    Abraço forte!

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    1. Oh...não queria ser injusta, e lá algures em cima eu digo que sei que há quem se preocupe, tá em ? :-)É mesmo muito triste. A gente tenta ser empático, mas é muito difícil entender, se é que se consegue entender. Não imagino o que seja viver constantemente a pensar que se está a ser controlado/observado/perseguido...Mas sim, eu sei que tenho de viver a minha vida, só às x há dias em que é mais difícil. Mas hoje é um novo dia! Obrigada, beijinhos

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  3. Sei perfeitamente do que falas.. Vivo com isso todos os dias.

    Já tive um familiar muito chegado e de relação directa internado em psiquiatria, num dia deram alta e nunca mais quiseram saber do assunto.

    Ele deixou de ir às consultas, de tomar a medicação, está a acabar com a vida dele e com a dos outros que o rodeia, e ninguém quer saber de nada.

    Lá está.. é o SNS que temos!

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  4. Olá Papoila, venho para te agradecer a tua visitinha ao Meu Estaminé, quando estive doente. Felizmente já estou bem melhor e a retomar a vida normal.
    Deparo-me agora com os teus problemas e quase não tenho palavras para te animar. Sofri horrores com o meu sogro que tinha esses problemas de falas e também não queria tomar a medicação. Anos mais tarde tive mesmo uma depressão e sei que foi por todas as tensões passadas. Assim, só te posso recomendar muita calma e serenidade; não te deixes envolver em problemas que não são só teus (isto é fácil de dizer, mas é difícil de conseguir, só com muita perseverança e sem desanimar). Envio-te muita força e espírito positivo! Continuarei a passar por aqui para ter notícias tuas. Continua a cuidar da alimentação que é fonte de Saúde. Um abraço da Bombom

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